domingo, 18 de maio de 2008

Coisas da vida

A semana que passou começou cinza, triste, saudosa...e terminou com vários tons de rosa, surpresinhas e com o coração ainda mais cheio de amor.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Coisas para quem precisa de óculos



O sujeito disse que errou a entrada do estacionamento...
Sacanagem, depois a gente que leva a fama ....

Foto retirada do site G1.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Coisas de quem se foi...

Hoje o Castelo de Gal amanheceu mais triste.
Agora há miados a menos entre os meus bons dias e boas noites....

domingo, 11 de maio de 2008

Coisas da mama


Eu realmente não sei se como dizem por aí: mãe é tudo igual!

Tá, podemos ver que algumas coisas que ouvimos nos soam muito familiar. Como quando você não liga por dois ou três dias e ouve do outro lado da linha: "esqueceu que tem mãe?" ou "lembrou que eu existo...". Ah, sem falar nos famosos: "nossa, você tá comendo direito?", "não saia sem casaco". E o mais dramalhão de todos: "ninguém dá atenção pra mim, se eu morrer ninguém vai sentir falta mesmo..."

Se você é filho com certeza já ouviu ou ouvirá algumas destas ou todas elas e muitas mais. Apesar do repertório comum: mãe não é tudo igual. A minha, não posso dizer que é só minha porque a compartilho com meus irmãos e, porque não dizer, com meu pai e meu tio materno. Que na verdade não importa muito quantos anos você tenha e qual seja sua filiação em relação a ela: uma vez que tenha morado sob o teto dela, você será sempre tratado como um filhinho de 2 anos!

Eu sei que ela muitas vezes não compreende minhas escolhas, meu jeito de viver, mas mesmo assim nunca, nunca deixou de me apoiar e me dar o colo quando necessário. Sem contar as suas mais fervorosas orações. Ela me deu asas ENORMES para voar, mesmo quando o que ela mais desejasse neste mundo era que eu estivesse bem pertinho dela. Esse é um amor pelo qual eu agradeço a Deus todos os dias. Pra mim ela é única e sempre será. Apesar de todos os clichês.

domingo, 4 de maio de 2008

Coisas de desapego

Na semana que passou retirei das profundezas do sapateiro que existe no meu guarda roupa uma sandália de salto que muito me agrada e que há tempos não usava. Ok, para as pessoas como moi que não possuem carro, andam a pé ou de ônibus e ainda moram em uma região de solo avermelhado sabem que não há muitas ocasiões para se usar sandálias de salto no dia a dia. Enfim, aproveitei o ensejo e lá me fui, toda feliz da vida, com meu belo par de calçados.

Ao final da noite, o ligeiro cansaço em meus pés me fez pensar que eu realmente já não era mais a mesma. E que já não agüentava mais subir no salto. Essa sensação de total derrota me acompanhou até o meu quarto onde finalmente retiraria minhas lindas sandálias. Com espantosa surpresa percebi que na verdade foram elas que sucumbiram a tão devastadora ação do tempo: o solado já não estava mais lá! Nem de um pé, nem de outro.

O que me fez lembrar da urgência de fazer meu exercício anual de desapego, o guarda-roupa e os gaveteiros já foram, agora falta os outros compartimentos da vida...

sábado, 3 de maio de 2008

Coisas de cartas

Tirei uma carta para ver o que ela podia me dizer sobre essas "trocentas" coisas que andam me tirando o sossego. Como as cartas são boas e velhas piadistas, veio a carta do "NADA". O que ela disse?

"Encontrar-se "no vazio" pode ser desorientador e até assustador. Nada em que se apoiar, nenhum sentido de direção, nem mesmo um indício a respeito de quais opções e possibilidades poderiam estar à frente. Era, porém, exatamente esse estado de potencialidade pura que existia antes que o universo fosse criado. Tudo o que você pode fazer agora é relaxar no seio dessa não-materialidade... mergulhar nesse silêncio entre as palavras... observar esse vazio entre a expiração e a inspiração e guardar o tesouro de cada momento vazio da experiência. Alguma coisa sagrada está para nascer."

Ninguém mandou eu perguntar....

Somente coisas...

Nunca pude compreender tão bem como agora, a idéia de que há certas tristezas ou almas tristes que exalam uma beleza própria...acho que é isso que tantos andam vendo em mim...Talvez eu esteja lendo muito os românticos...Ah...que bom que esse sol meio pálido saiu...