terça-feira, 25 de novembro de 2008

Coisas de Drama Queen

“Meu bem-querer
Meu encanto
Tô sofrendo tanto.
Amor, e o que é o sofrer
Para mim que estou
Jurado pra morrer de amor.”
(trecho de Meu bem querer, Djavan)

Tá certo, tá certo, eu ando melodramática sim, e daí?
Mas poderia ser BEM pior, que eu poderia estar cantando...

“Tenho um coração
Dividido entre a esperança e a razão
Tenho um coração
Bem melhor que não tivera
Esse coração
Não consegue se conter ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura

Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor pra te encantar
Passar a noite em claro, dentro de ti
Um peixe, para enfeitar de corais tua cintura
Fazer silhuetas de amor à luz da lua
Saciar essa loucura, dentro de ti...”

(trecho de Borbulhas de amor – na voz de Fagner)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Coisas do absurdo

Há dias recebi um e-mail através de umas das minhas listas com o título “o líquido mais valioso do mundo” ou something like that. Imediatamente me veio a cabeça o petróleo, aliás um líquido que não me sai da cabeça desde o começo do ano, mas isso é outra coisa, voltando....em um outro e-mail respondendo ao primeiro....novamente “ o líquido mais valioso do mundo”, me veio a mente outro que tem se tornado valioso: a água.

Ok! Passados os dias, outro e-mail resposta e então com mais tempo resolvi abri-lo para ver de que líquido se tratava (a idéia do petróleo voltou a rondar meus pensamentos). Eis que fui surpreendida, pois nada mais era do que a tinta de impressão! Sim senhor, a tinta de impressão. Reduzida hoje aos míseros 15 ml! Veja bem, para os pobres franciscanos do mundo acadêmico, como esta que vos escreve, isso é nada! Imprima uma tese ou meia dúzia de artigos de congressos e pronto! Lá se foi o cartucho inteiro. E olha que a máquina já foi configurada em economic fast! Realmente, conforme os protestos veementes contidos nos e-mails, a tinta de impressão tem se tornado o líquido mais valorizado do mercado. Diferente do que ocorreu com sua quantidade, o seu preço por ml só tem aumentado.

O problema é que poucas pessoas de fato perceberam isso. Assim como acontece com outros produtos, a gente não se dá conta que a redução no preço, que vemos concretamente nas lojas (baixou de 80 reais para 30), não condiz com a quantidade de produto vendido. Pois, seu peso ou quantidade, na maioria das vezes, foi reduzido numa proporção muito maior do que seu custo. Veja, por exemplo, a bolacha Negresco ou a caixa de bombons Especialidades. O que vocês esperavam? Esses são produtos que eu conheço muito bem, ora bolas!

A alternativa tem sido buscar outras opções. E ficar de olho bem aberto pra não ser “tão” ludibriado. Mas que isso tem se tornado um absurdo e um desrespeito comum, ah isso tem...

domingo, 23 de novembro de 2008

Coisas da inveja

Inveja é um sentimento interessante.
Diz o velho ditado popular que ela mata. Pode matar a alma. Nisso eu acredito. Pessoas invejosas são odiadas porque costumam liberar venenos poderosos nos ambientes por onde passam. Semeiam discórdia, desconfiança, maldades. Quem já foi vítima de “bom” invejoso sabe o tipo de estrago que ele pode provocar. Poderia dizer que em algumas vezes é como vislumbrar a própria fase da maldade. Ora quem já não conheceu nesta vida uma potencial Flora, a personagem vivida por Patrícia Pilar na novela global? Digo potencial porque se você conhece alguém como ela...corra, corra, corra muito, para bem longe, porque sua vida está em risco.

Mas há certas invejas que estimulam superações. Foi isso que eu vi em uma entrevista da Hortência, por exemplo. Onde ela revelou que a vontade de se aprimorar, de ser a melhor jogadora de basquete esteve intimamente ligada ao fato de estar lado ao lado de Paula. Ela queria ser melhor do que aquela que ela julgava ser a melhor... e enfim o resultado disso ta aí escrito nas memórias do nosso esporte. Enfim, de certa forma, a inveja lapidou algo de bom. A inveja necessariamente não é algo ruim. Ela pode acordar um leão adormecido. Pode te estimular a conquistar as coisas que se quer. Sejam elas materiais ou não.
O que me moveu hoje a escrever estas linhas foi um sentimento puro de inveja, confesso. Minha querida amiga Ggel voltou ...o Ponto Gel está de volta...e isso foi motivo suficiente pra eu abandonar a minha “ostra” e voltar para tirar as teias dos meus dedos e dos neurônios. Santa inveja!